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Mostrando postagens de novembro, 2015

Rádio Seara Web

Lugar de águas

…a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna. —João 4:14 A África Oriental é um dos lugares mais secos da Terra, o que faz “Nairóbi” ser um nome tão significativo para uma cidade naquela região. O nome vem de uma frase na língua Massai que significa “água fria”, e significa literalmente “o lugar de água”. Ao longo da história, a presença de água foi vivificadora e estratégica. Se uma pessoa vive em um clima seco ou numa floresta tropical, a água é uma necessidade inegociável. Em um clima seco e árido, saber onde encontrar o lugar de água pode significar a diferença entre a vida e a morte. A nossa vida espiritual também tem alguns elementos inegociáveis. É por isso que Jesus, ao encontrar uma mulher espiritualmente sedenta num poço, declarou a ela que só Ele poderia fornecer água viva. Ele lhe disse: “…aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida

Plágio Espiritual

E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai. —João 1:14 Quando eu ensino redação em Inglês, exijo que os alunos a escrevam na sala de aula. Sei que o que escrevem em sala é produto de seu próprio esforço. Desta maneira, me familiarizo com o estilo de escrita de cada aluno e posso detectar se eles “emprestam” um tanto demais de outro escritor. Os estudantes se surpreendem ao sa ber que o seu estilo literário — que inclui o que dizem e como dizem — é tão peculiar como a sua própria voz. Assim como as palavras que falamos vêm de nossos corações, as palavras que escrevemos também. Elas revelam quem somos. Da mesma maneira, nos familiarizamos com a voz de Deus. Ao ler o que Ele escreveu, aprendemos sobre quem Ele é e como se expressa. Satanás, no entanto, tenta fazer-se soar como Deus (2 Coríntios 11:14). Usando as palavras de Deus de uma forma ligeiramente alterada, ele vem com argumentos convincent

Cartas Vivas

…manifestos como carta de Cristo […] escrita não com tinta, mas pelo Espírito do Deus vivente… —2 Coríntios 3:3 Em novembro de 1963, no mesmo dia em que o presidente John F. Kennedy foi assassinado, outro líder morreu — Clive Staples Lewis. Este acadêmico da Universidade de Oxford, que havia se convertido do ateísmo ao cristianismo, foi um escritor produtivo. Livros intelectuais, ficção científica, fantasias infantis e outros trabalhos fluíram de sua pena com uma  forte mensagem cristã. Os seus livros têm sido usados por Deus na conversão de muitos, inclusive um político e um cientista ganhador do Prêmio Nobel. Alguns são chamados para contar aos outros sobre Cristo por meio da sua escrita, mas todos os cristãos são convocados a serem “epístolas” ou cartas de Cristo, em nossa maneira de viver. O apóstolo Paulo nos diz: “…manifestos como carta de Cristo […] escrita não com tinta, mas pelo Espírito do Deus vivente…” (2 Coríntios 3:3). Com certeza, Paulo não quis dizer que somo

Ofuscado

…Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra… —Lucas 1:35 Há 50 anos, neste dia, o assassinato do presidente dos EUA, John F. Kennedy surpreendeu as pessoas ao redor do mundo. No dia seguinte ao tiroteio, um artigo de um jornal de Londres falou sobre as repercussões em todos os mercados financeiros mundiais. A manchete foi: “Todos os outros acontecimentos foram ofuscados pela tragédia americana.” Há momentos em nossas vidas em que uma morte, uma tragédia ou uma repentina reviravolta nas circunstâncias ofusca tudo. Foi o que aconteceu a uma jovem solteira ao saber que seria a mãe do Messias prometido, o Filho de Deus (Lucas 1:26-33). Quando ela perguntou como isto poderia acontecer, o anjo Gabriel disse: “…Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra…” (v.35). A impossibilidade na vida de Maria foi ofuscada não pelas trevas, mas pelo brilho da glória e poder de Deus. Sua resposta continua a

Esse Nome

Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome. —Filipenses 2:9 Nossa pequena neta Maggie e sua família voltaram para sua cidade depois de nos visitarem em Grand Rapids, Michigan, EUA. Sua mãe contou-nos que alguns dias depois de voltar para casa, Maggie andava pela casa feliz falando: “Michigan! Michigan!” Havia algo sobre esse nome que atraía Maggie. Poderia ser o som. Poderia ser o tempo agradável que ela passou conosco. É difícil dizer com um ano de idade, mas o nome “Michigan” causou-lhe tanto impacto que ela não conseguia parar de repeti-lo. Isto me faz pensar em outro nome, o nome de Jesus, “…o nome que está acima de todo nome” (Filipenses 2:9). Uma canção de Bill e Gloria Gaither me faz recordar do porque amo tanto esse nome. Ele é o “Mestre” e “Salvador”. Sim, que profundo significado existe nos nomes que descrevem o nosso Senhor! Quando mencionamos o grande nome de Jesus àqueles que precisam dele como Salvador, podemos lembrar-lhes do qu

Preocupação Genuína

Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros. —Filipenses 2:4 Na primeira noite no acampamento familiar, o diretor do local informou às famílias sobre a programação para a semana. Ao terminar, perguntou se alguém tinha algo a dizer. Uma jovem se levantou e fez um apelo emocionante para obter ajuda. Ela falou sobre seu pequeno irmão — um menino com necessidades especiais — e como o cuidado com ele poderia ser um desafio. Disse como isso era cansativo para a sua família e pediu a todos ali para ajudá-los a tomar conta dele durante a semana. Era um apelo nascido da verdadeira preocupação por seu irmão e seus pais. Durante a semana, foi muito bom ver as pessoas se voluntariando para ajudar essa família. O apelo da garota foi um lembrete gentil de como podemos facilmente nos envolver em nosso próprio mundo, vida e problemas a ponto de não enxergar as necessidades dos outros. Paulo descreveu a nossa responsabilidade: “Não tenha cada

Quem disse a verdade?

Quem dentre vós me convence de pecado? Se vos digo a verdade, por que razão não me credes? —João 8:46 Na campanha presidencial de 2012 nos EUA, a cobertura televisiva dos discursos e debates incluiu muitas vezes o processo de “averiguação dos fatos” pelos analistas que comparavam as declarações dos canditados com os seus registros sobre a verdadeira atuação deles. Os candidatos estavam dizendo a verdade ou manipulando os fatos a seu favor? O apóstolo João registrou um debate entre Jesus e um grupo de pessoas que acreditava que Ele estava fazendo falsas afirmações sobre si mesmo. Jesus lhes disse: “…Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:31-32). Eles lhe disseram que nunca tinham sido escravos de ninguém e perguntaram: “Como dizes tu: Sereis livres?” (v.33). Durante o debate, Jesus lhes afirmava que Ele estava falando a verdade (vv.34,40,45,46,51). Alguns acreditaram em Jesus, mas outr

Bem-vindo de volta

Porém tu, ó Deus perdoador, clemente e misericordioso… —Neemias 9:17 Jonas decidiu seguir a Cristo com 10 anos. Quinze anos depois, seu compromisso enfraqueceu. Ele adotou uma filosofia de viver o aqui e agora e desenvolveu alguns maus hábitos. Assim, sua vida pareceu desmoronar. Ele teve problemas no trabalho. Três familiares morreram quase que simultaneamente. Medos e dúvidas começaram a assolar Jonas, e nada parecia ajudar, até que um dia ele leu o Salmo 121:2: “O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra.” Estas palavras atravessaram o medo e a confusão em seu coração. Ele se voltou para a ajuda de Deus, e Ele o acolheu. A jornada espiritual de Jonas me lembra da história do antigo povo de Israel. Os israelitas tinham uma relação única com Deus. Eles eram o Seu povo escolhido (Neemias 9:1-15). No entanto, passaram muitos anos se rebelando e ignorando a bondade de Deus, afastando-se para seguir os seus próprios caminhos (vv.16-21). Mas, quando eles se voltaram a Ele

Herói sobre o pecado

Cria em mim, ó Deus, um coração puro… —Salmo 51:10 Há pouco tempo, alguém me fez uma pergunta muito difícil: “Quanto tempo você já ficou sem pecar? Uma semana, um dia, uma hora?” Como podemos responder a uma pergunta como essa? Se formos verdadeiros, poderemos dizer, “Eu não posso viver um dia sem pecar.” Ou, se pensarmos na semana passada, poderemos perceber que não confessamos a Deus nem mesmo um só pecado. Mas estaríamos nos enganando se disséssemos que não temos pecado em nossos pensamentos ou ações por uma semana. Deus conhece os nossos corações e sabe se somos sensíveis ao poder de convencimento do Espírito Santo. Se realmente conhecemos a nós mesmos, nos apropriamos do versículo de 1 João 1:8: “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós.” Certamente, não queremos que o versículo 10 seja verdade para nós: “Se dissermos que não temos cometido pecado […] a sua palavra não está em nós”. Uma pergunta mais encorajadora

A quem é de direito

Pagai a todos o que lhes é devido: a quem tributo, tributo; […] a quem honra, honra. —Romanos 13:7 Meu marido e eu vivemos numa área rural rodeada por fazendas onde este lema é popular: “Se você fez uma refeição hoje, agradeça a um fazendeiro.” Definitivamente, eles merecem a nossa gratidão. Os fazendeiros fazem o trabalho duro do preparo do solo, plantio das sementes e colheita do alimento que nos impede de morrer de fome. Mas toda vez que agradeço a um fazendeiro, também tento me lembrar de louvar a Deus, pois Ele é o único responsável pela produção do alimento que comemos. O Senhor dá a luz, envia chuva e cria a energia dentro da semente, que lhe dá a força par a empurrar através do solo e produzir frutos. Embora a terra e todas as coisas pertençam a Deus (Salmo 24:1), Ele escolheu os seres humanos para serem seus cuidadores. Nós somos responsáveis por usar os recursos da terra, como Ele os usaria para fazer a Sua obra no mundo (115:16). E, assim como nós somos mordomos

Corajoso defensor

Por que sois tímidos, homens de pequena fé? —Mateus 8:26 Adormecer era um desafio durante a minha infância. Mal meus pais apagavam as luzes, as roupas amassadas que eu tinha jogado na cadeira assumiam a forma de um dragão feroz e os pensamentos de alguma coisa vivendo debaixo da minha cama me apavoravam tanto que dormir era impossível. Eu percebi que o poder imobilizador do medo não é apenas uma experiência da infância. O medo nos impede de perdoar, nos posicionarmos no trabalho, doar os nossos recursos para o reino de Deus, ou dizer não quando todos os nossos amigos estão dizendo sim. Sozinhos, estamos diante de muitos dragões ferozes em nossas vidas. Na história dos discípulos no barco revolto pela tempestade, me impressiono pelo fato de que o único que não tinha medo era Jesus. Ele não teve medo da tempestade, nem do homem louco num cemitério ou da legião de demônios que possuía aquele homem (Mateus 8:23-34). Diante do medo, precisamos ouvir a pergunta de Jesus: “Por

Ajudando os outros

Quando também segares a messe da tua terra […] não segarás totalmente… —Levítico 19:9 Quando as tempestades de neve enterram as pastagens, os fazendeiros devem alimentar os seus rebanhos manualmente. Enquanto o feno é lançado a partir de carretas e caminhões, os animais mais fortes abrem caminho. Os animais tímidos ou doentes conseguem pouco ou nenhum alimento salvo pela intervenção do rancheiro. Pessoas que trabalham em campos de refugiados e com distribuição de alimentos relatam um padrão semelhante. Ao abrirem as portas para os necessitados, os fracos e tímidos podem não chegar à frente da fila. Como os fazendeiros, essas “cordas salva-vidas” humanas devem tomar medidas para assegurar que os seus serviços alcancem o fraco, cansado, doente e os que estão à margem da sociedade. Eles estão realizando um princípio estabelecido por Deus há muito tempo. No livro de Levítico 19, Moisés instruiu os fazendeiros de Israel e viticultores a deixar porções dos seus cultivos para que o

Peça do quebra-cabeça

Mas Deus dispôs os membros, colocando cada um deles no corpo, como lhe aprouve. —1 Coríntios 12:18 Em sua festa de aniversário, a aniversariante surpreendeu a todos dando-nos um presente. Karen deu a cada um de nós uma mensagem pessoal expressando o que nós representamos para ela, junto a palavras encorajadoras sobre quem Deus nos fez para sermos. Com cada mensagem, havia uma peça de um quebra-cabeça como um lembrete de que cada um de nós é único e importante no plano de Deus. Aquela experiência ajudou-me a ler o livro de 1 Coríntios 12 com novos olhos. Paulo comparou a igreja, o corpo de Cristo, a um corpo humano. Assim como os nossos corpos físicos têm mãos, pés, olhos e ouvidos, todos são parte de um corpo unificado. Nenhum seguidor de Cristo pode reivindicar a independência do corpo, nem se pode dizer a outra parte do corpo que não é necessária (vv.12-17). “Mas Deus dispôs os membros, colocando cada um deles no corpo, como lhe aprouve” (v.18). É fácil sentir-se menos imp

Momentos embaraçosos

…Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais. —João 8:11 As luzes do carro de polícia me fizeram olhar para um carro que tinha sido parado por uma infração de trânsito. Quando o policial, com o caderno de multas na mão, voltou para o seu carro, eu pude ver claramente a motorista envergonhada sentada impotente ao volante de seu carro. Com suas mãos, ela tentou bloquear o rosto da vista dos pedestres, na esperança de esconder sua identidade. Suas ações eram um lembrete para mim de como pode ser constrangedor quando somos expostos por nossas escolhas e consequências. Quando uma mulher culpada foi trazida diante de Jesus e sua imoralidade exposta, a multidão fez mais do que apenas assistir. Eles pediram por sua condenação, mas Jesus demonstrou misericórdia. O Único com o direito de julgar o pecado reagiu com compaixão à sua falha. Após dispersar os seus acusadores, “…disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais” (João 8:11). A compai

Registros de desastres

…porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade. —Lamentações 3:22-23 Yves Congar tinha apenas 10 anos quando a Primeira Guerra Mundial começou e a cidade francesa onde ele morava foi invadida pelo exército alemão. Sua mãe o incentivou a escrever um diário, o que veio a ser uma descrição bastante lúcida de uma ocupação militar complementada com desenhos coloridos. Seu diário registrou um desastre pela perspectiva de uma criança. O que ele testemunhou o tocou tão profundamente, que ele sentiu-se chamado para levar a esperança de Cristo aos outros. Séculos antes, o profeta Jeremias foi testemunha ocular da invasão de Jerusalém por Nabucodonosor. Ele escreveu suas observações em seu “diário”, o livro das Lamentações. Apesar desses tempos angustiantes, o profeta encontrou esperança no coração de Deus. Ele escreveu: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã.

Palavras do nosso Pai

Nunca me esquecerei dos teus preceitos, visto que por eles me tens dado vida. —Salmo 119:93 Jim Davidson estava descendo o Monte Rainier quando caiu de uma ponte de neve em uma fenda. Enquanto ele sangrava, machucado naquela caverna de gelo escura, refletiu sobre sua infância. Ele se lembrou de como o seu pai tinha repetidamente lhe falado que poderia realizar grandes coisas se afligido pela adversidade. Aquelas palavras ajudaram a sustentar Jim enquanto ele passou as cinco horas seguintes escalando aquela caverna escura de gelo com pouco equipamento e em circunstâncias extremamente difíceis. O salmista pareceu sair de sua própria fenda de aflição e dor, recordando as palavras de seu Pai celestial. Ele admitiu que, se Deus e a Sua Palavra não o tivessem sustentado com alegria, ele teria morrido em sua miséria (Salmo 119:92). Expressou plena confiança na Palavra eterna do Senhor (v.89) e na fidelidade do Seu caráter (v.90). Como resultado da fidelidade de Deus, o salmista fez um

A Rocha

…sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular. —Efésios 2:20 Em uma viagem a Massachusetts, EUA, meu marido e eu fomos ver a pedra Plymouth, um grande símbolo dos Estados Unidos. É tradicionalmente considerada como lugar onde os peregrinos, que viajaram para a América no navio Mayflower em 1620, desembarcaram. Embora tenhamos gostado de aprender sobre o seu significado, ficamos surpresos e decepcionados que ela seja tão pequena. Soubemos que, devido à erosão e às pessoas lascarem pedaços, ela tem agora apenas um terço de seu tamanho original. A Bíblia se refere a Jesus como uma Rocha (1 Coríntios 10:4) que nunca muda (Hebreus 13:8). Ele é a Rocha sólida sobre a qual podemos construir nossas vidas. A igreja (o corpo de cristãos) é construída sobre uma base sendo “…Cristo Jesus, a pedra angular”. Nele todos os cristãos estão unidos (Efésios 2:20-22). Jesus é a Rocha sólida na qual podemos nos amparar quando as tempestades da vida baterem e soprarem contra nós (Mateus 7:25)

A bênção de Doar

…Mais bem-aventurado é dar que receber. —Atos 20:35 Não fazia sentido para uma viúva doar suas últimas poucas moedas para uma instituição corrupta em Jerusalém, na qual os escribas que dependiam dessas doações “devora[vam] as casas das viúvas” (Marcos 12:40). Mas na oferta daquela mulher, Jesus viu uma demonstração prática da atitude correta em relação ao dinheiro (vv.41-44). Gordon Cosby era pastor de uma igreja nos EUA. Ele conta a história de uma viúva cujo rendimento mal dava para alimentar e vestir seus seis filhos. No entanto, toda semana ela fielmente depositava uma pequena quantia no gasofilácio. Um diácono sugeriu que o pastor dissesse à mulher que usasse seu dinheiro em benefício de sua própria família. Cosby aceitou esse conselho do diácono, para o próprio arrependimento. “Você está tentando tirar a última coisa que me dá dignidade e sentido”, disse a viúva. Ela tinha aprendido a essência de doar: pode ser mais benéfico para quem dá do que para quem recebe. Sim, a

Duas Vitórias

Davi consultou ao Senhor… —2 Samuel 5:19 O rei Davi foi contra um inimigo já conhecido. Anos antes, ainda um jovem pastor, ele enfrentou Golias, o melhor guerreiro filisteu, matando-o com uma pedra bem lançada (1 Samuel 17). Agora Davi era rei de Israel, e novamente vieram os filisteus! Eles souberam que Davi era rei e decidiram atacar (2 Samuel 5:17). O que fazemos por primeiro, quando o problema está a caminho? Nós podemos entrar em pânico. Podemos fazer planos. Ou podemos primeiro fazer o que fez Davi — orar. “Davi consultou ao Senhor…” (v.19), e Deus o guiou. Davi teve de lutar duas batalhas com os filisteus — uma em Baal Perazim e outra no vale de Refaim. Foi uma boa atitude ele ter consultado a Deus, porque nessas duas batalhas havia duas estratégias diferentes. Na primeira, Deus venceu a batalha apenas com o Seu poder: “Rompeu o Senhor as fileiras inimigas diante de mim, como quem rompe águas”, Davi registrou (v.20). Na outra, Deus deu a Davi um plano de ação, e qua

Tempo Para Tudo

Tudo tem o seu tempo determinado… —Eclesiastes 3:1 Na década de 1960, a banda de folk-rock The Byrds popularizou a música Turn! Turn! Turn! (Vire!). Ela alcançou o primeiro lugar na lista das 100 melhores músicas e ganhou popularidade em todo o mundo. As pessoas pareciam cativadas pelas letras. Curiosamente, com exceção da última linha, as letras são do Antigo Testamento, do livro de Eclesiastes. “Tudo tem o seu tempo determinado…” proclama o autor de Eclesiastes, “…e há tempo para todo propósito debaixo do céu” (3:1). Em seguida, ele lista algumas fases da experiência humana: o nascimento e a morte, ganho e perda, lágrimas e risos, pranto e alegria. Assim como ocorrem as mudanças de estação na natureza, o mesmo acontece com as fases em nossas vidas. Nossas circunstâncias nunca permanecem as mesmas por muito tempo. Às vezes, damos as boas-vindas à mudança em nossas vidas. Mas, frequentemente, quando envolve dor e perda é difícil. Contudo, ainda assim podemos ser gratos por

Recompensas

É por isso que também nos esforçamos […] para lhe sermos agradáveis [a Deus]. —2 Coríntios 5:9 Em um ministério infantil da minha igreja, entregamos cartões para as crianças quando percebemos seu bom comportamento. Elas colecionam os cartões e recebem recompensas para as boas escolhas que fizeram. Estamos tentando reforçar o bom comportamento ao invés de focar no mau comportamento. Quando um líder entregou um cartão a Theo, de 11 anos, ele respondeu: “Não, obrigado. Não preciso de um, eu quero me comportar bem e não preciso de uma recompensa por isso.” Para ele, fazer o certo era a sua recompensa e, definitivamente, tem bons valores enraizados em seu coração, e quer vivê-los — com recompensas ou não. Como cristãos, um dia seremos recompensados. Lemos no livro de 2 Coríntios 5:10: “…que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo”. Mas, obter uma recompensa não deve ser a nossa motivação para viver corretamente. Tampouco é para ganhar a salvação.

Pule o Muro

Se o que te aborrece tiver fome, dá-lhe pão para comer; se tiver sede, dá-lhe água para beber. —Provérbios 25:21 O sargento Richard Kirkland era um soldado na Guerra Civil dos EUA (1861–65). Durante uma batalha, muitos soldados feridos foram abandonados na terra de ninguém, e Kirkland obteve permissão para ajudá-los. Ao recolher os cantis, ele pulou o muro de pedra que o separava de seus adversários e se inclinou sobre o primeiro soldado para prestar socorro. Correndo grande risco de vida, este herói estendeu a misericórdia de Cristo aos soldados inimigos. Ainda que poucos de nós enfrentem um inimigo no campo de batalha, aqueles que sofrem podem ser encontrados ao nosso redor — pessoas que lutam contra a solidão, perda, problemas de saúde e pecado. Seus gritos, silenciados por muitas de nossas distrações, imploram por misericórdia e conforto, esperança e ajuda. O exemplo de Kirkland da compaixão de Cristo coloca em prática o mandamento de Jesus de “amar seus inimigos” (Mateus

Aquietai-vos

Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus; sou exaltado entre as nações, sou exaltado na terra. —Salmo 46:10 Eric Liddell, imortalizado no filme Carruagens de Fogo, ganhou uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris em 1924, antes de ir à China como missionário. Alguns anos mais tarde, com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, Liddell enviou sua família em segurança ao Canadá, mas ele permaneceu na China. Em seguida, Liddell e outros missionários estrangeiros foram internados em um campo de concentração japonês. Após meses de cativeiro, ele desenvolveu o que os médicos temiam ser um tumor cerebral. Toda tarde de domingo, uma banda tocava perto do hospital. Um dia Liddell solicitou que tocassem o hino Descansa, ó alma (Hinário Presbiteriano NC). Enquanto ouvia, imagino se Eric ponderou estas palavras da canção: “Confia, ó alma! A hora vem chegando! Irás com Cristo, o teu Senhor, morar. Sem dor, nem mágoas gozarás cantando As alegrias do celeste lar! Descansa, ó alma; agora há pr

Companhia de Viagem

Porque sou forasteiro à tua presença, peregrino como todos os meus pais o foram. —Salmo 39:12 Recentemente, procurei pelos membros da minha turma de gr aduação do seminário e descobri que muitos dos meus amigos já faleceram. Foi um lembrete discreto sobre a brevidade da vida. Setenta anos mais ou menos e já teremos ido embora (Salmo 90:10). O poeta de Israel estava certo: “…sou forasteiro à tua presença, peregrino…” (39:12). A brevidade da vida nos faz pensar sobre o nosso “fim” — a contagem de nossos dias e como eles são passageiros (v.4), um sentimento que se apodera à medida que nos aproximamos do fim de nossas vidas. Este mundo não é o nosso lar, somos estrangeiros e peregrinos aqui. No entanto, não estamos sozinhos no caminho. Somos estrangeiros e peregrinos com Deus (39:12), um pensamento que torna a viagem menos problemática, menos assustadora, menos preocupante. Passamos por este mundo para adentrar a eternidade com um Pai amoroso como nosso companheiro e orientador

Amado Para Amar

…que é que o Senhor requer de ti? […] que andes em todos os seus caminhos, e o ames… —Deuteronômio 10:12 “Um coração não é julgado por quanto você ama, mas por quanto você é amado pelos outros.” Vi esta citação, atribuída ao Mágico de Oz, numa placa em uma loja de presentes. O Mágico de Oz pode ser uma boa história, mas não é uma fonte confiável de orientação espiritual. Deus disse algo bem diferente. Segundo Ele, o maior mandamento é amar — amá-lo primeiro e depois os outros (Marcos 12:29-31). As Escrituras nada dizem sobre a expectativa de ser amado em troca. De fato, Jesus afirmou o oposto em Seu sermão mais famoso: “Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus…” (Mateus 5:11-12). Quando se trata de amor, o mais importante a sabermos é: todo o amor começa com Deus (1 João 4:19). Assim como Moisés disse aos israelitas, Deus afe